terça-feira, 16 de maio de 2017

Unijorge entrevista Mirian Bastos, Gerente de Educação para o Trânsito da Transalvador

   Confira entrevista com Mirian Bastos, Gerente de Educação da Transalvador 
 
Publicada no dia 15/05/2017 às 15h35 
 
 
 
Mirian Bastos é mestranda em Educação e especialista em Gestão de Trânsito e atua como Gerente de Educação para o Trânsito na Transalvador. Ela participa ativamente das ações realizadas em Salvador para o movimento “Maio Amarelo”, que tem o intuito de conscientizar o cidadão sobre o alto índice de mortes e feridos no trânsito, e conta como tem sido a sua experiência de carreira.

 
 
 
Galáxia: Como avalia a educação dos baianos no trânsito?
Mirian: Em processo de reconstrução de valores. Precisamos fortalecer o respeito e a ética no trânsito, cada um em sua área de competência. A sociedade precisa cooperar com as ações de educação para o trânsito que são propostas pelas organizações ligadas ao Sistema Nacional de Trânsito.

G: Qual a importância do setor de educação no trânsito para os soteropolitanos? Quais os seus principais objetivos?
M: A Educação para o Trânsito, juntamente com a fiscalização e a engenharia, faz parte de um tripé em defesa da vida. Na capital baiana, a Transalvador desenvolve várias ações estruturantes para sensibilizar a população para a mudança de comportamento e respeito ao espaço compartilhado que é o trânsito. Além disso, tem investido na fiscalização e tecnologia visando coibir os abusos cometidos no trânsito.   

G: Quais são as ações desenvolvidas pelo setor?
M: Campanhas educativas, palestras e cursos nas instituições de ensino, promoção de eventos e ações educativas, fomento às pesquisas, coleta de dados estatísticos, entre outros.

G: Como e por que surgiu a campanha “Maio Amarelo”?
M: O Movimento Maio Amarelo nasce com uma só proposta: chamar a atenção da sociedade para o alto índice de mortes e feridos no trânsito em todo o mundo.

O objetivo do movimento é uma ação coordenada entre o Poder Público e a sociedade civil. A intenção é colocar em pauta o tema segurança viária e mobilizar toda a sociedade, envolvendo os mais diversos segmentos: órgãos de governos, empresas, entidades de classe, associações, federações e sociedade civil organizada para, fugindo das falácias cotidianas e costumeiras, efetivamente discutir o tema, engajar-se em ações e propagar o conhecimento, abordando toda a amplitude que a questão do trânsito exige, nas mais diferentes esferas. Além disso está sintonizado com as ações da Década de Ação para a Segurança no Trânsito, acordadas em Assembleia-Geral das Nações Unidas editou, em março de 2010, através de uma resolução definindo o período de 2011 a 2020 como a “Década de Ações para a Segurança no Trânsito”. O documento foi elaborado com base em um estudo da OMS (Organização Mundial da Saúde) que contabilizou, em 2009, cerca de 1,3 milhão de mortes por acidente de trânsito em 178 países. Aproximadamente 50 milhões de pessoas sobreviveram com sequelas.

São três mil vidas perdidas por dia nas estradas e ruas ou a nona maior causa de mortes no mundo. Os acidentes de trânsito são o primeiro responsável por mortes na faixa de 15 a 29 anos de idade; o segundo, na faixa de 5 a 14 anos; e o terceiro, na faixa de 30 a 44 anos. Atualmente, esses acidentes já representam um custo de US$ 518 bilhões por ano ou um percentual entre 1% e 3% do PIB (Produto Interno Bruto) de cada país.

Se nada for feito, a OMS estima que 1,9 milhão de pessoas devem morrer no trânsito em 2020 (passando para a quinta maior causa de mortalidade) e 2,4 milhões, em 2030. Nesse período, entre 20 milhões e 50 milhões de pessoas sobreviverão aos acidentes a cada ano com traumatismos e ferimentos. A intenção da ONU com a “Década de Ação para a Segurança no Trânsito” é poupar, por meio de planos nacionais, regionais e mundial, cinco milhões de vidas até 2020.

G: Desde que a campanha foi iniciada, quais foram as mudanças observadas?
M: Observamos uma redução nos índices de acidentes nos locais contemplados e respeito ao pedestre nas faixas. 

G: Quais as estratégias/ações para o “Maio Amarelo” desse ano?
M: Ações nos semáforos, ciclos de palestras, ações nas empresas de ônibus e um passeio ciclístico.

G: Na sua opinião como cidadã, qual a importância do Maio Amarelo?
M: Uma grande oportunidade de exercício de cidadania, pois envolve a sociedade civil e poder público em busca da redução da morbimortalidade por acidentes de trânsito.
 
 
 Fonte: Assessoria de Imprensa
 

Segue o link da entrevista:
 
http://www.unijorge.edu.br/noticias/confira-entrevista-com-mirian-bastos-gerente-de-educacao-da/index.html

 

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